2 de out. de 2010

O QUE EMPERRA O DESENVOLVIMENTO DOS PORTOS BRASILEIROS: MEUS “PITACOS”...

 Title: What odds brazilian ports development: my guess...

No site Porto Gente (http://www.portogente.com.br/) estava lendo uma postagem do colaborador Jorge Hori, e resolvi dar meus “pitacos” também. Afinal, todo mundo pode...

Nada na vida tem uma resposta simples e definitiva, pois os problemas em geral, são causados por um conjunto de fatores que convergem para um mesmo ponto.

No nosso caso, o ponto é o PORTO!

Porto é terminal, é terminal é onde todas as mazelas logísticas nacionais convergem e “terminam” sua viagem, e o “mico” fica pro coitado do porto.

O caos ferroviário em que nos encontramos hoje na esmagadora maioria dos portos nacionais, é fator de imenso impacto na eficiência e produtividade dos portos.

Malha ferroviária do Brasil: principais portos com acessos antigos e obsoletos. O moderno é privado e dedicado a minérios (VALE).

As rodovias brasileiras estão passando por um processo de ajustamento: desde estradas sucateadas para pedagiadas de primeiro mundo.

A malha rodoviária nacional e estadual, ou está sucateada, ou é pedagiada a valores extorsivos ou ambos. O impacto no custo logístico dos produtos destinados ao porto é indispensável de se comentar.

Estradas brasileiras: gargalos para o transporte da produção desde a origem até o porto.

Os acessos aos centros urbanos onde estão os portos localizados, são irresponsavelmente gerenciados pelos municípios e nossos brilhantes políticos populistas que incentivam invasões de terrenos e áreas públicas, colocam lombadas e semáforos nos acessos portuários “desacelerando” a velocidade das cargas aos portos.

As delegações a estados e municípios são assimétricas e desalinhadas com as companhias docas federais. Ou seja: não há gestão portuária nacional alinhada. É politicagem pra lá e pra cá. O profissionalismo é mero discurso pra tolos!

Estradas pedagiadas: qualidade de primeiro mundo, mas o custo do pedágio impacta no custo logístico de forma excessiva.

As tarifas portuárias são ridículas à administração portuária, pois as mazelas do sistema são subsidiadas pelo pobre “terminal”, que por sua vez, depende de verbas de Brasília (Paranaguá e Antonina como exceção...).

A pobreza financeira e desarrumação organizacional (Cias. Docas, autarquias atuais), são atrasadas e pouco profissionalizadas e com passivos trabalhistas imensos. Inviabilidade total.

Portanto, vamos “falar sério”. Pra modernizarmos os portos brasileiros tem muito trabalho conjunto pra fazer. Não é apenas dragar e fazer cais!