Title: What odds brazilian ports development: my guess...
No site Porto Gente (http://www.portogente.com.br/) estava lendo uma postagem do colaborador Jorge Hori, e resolvi dar meus “pitacos” também. Afinal, todo mundo pode...
Nada na vida tem uma resposta simples e definitiva, pois os problemas em geral, são causados por um conjunto de fatores que convergem para um mesmo ponto.
No nosso caso, o ponto é o PORTO!
Porto é terminal, é terminal é onde todas as mazelas logísticas nacionais convergem e “terminam” sua viagem, e o “mico” fica pro coitado do porto.
O caos ferroviário em que nos encontramos hoje na esmagadora maioria dos portos nacionais, é fator de imenso impacto na eficiência e produtividade dos portos.
Malha ferroviária do Brasil: principais portos com acessos antigos e obsoletos. O moderno é privado e dedicado a minérios (VALE).
As rodovias brasileiras estão passando por um processo de ajustamento: desde estradas sucateadas para pedagiadas de primeiro mundo.
Estradas brasileiras: gargalos para o transporte da produção desde a origem até o porto.
As delegações a estados e municípios são assimétricas e desalinhadas com as companhias docas federais. Ou seja: não há gestão portuária nacional alinhada. É politicagem pra lá e pra cá. O profissionalismo é mero discurso pra tolos!
Estradas pedagiadas: qualidade de primeiro mundo, mas o custo do pedágio impacta no custo logístico de forma excessiva.
A pobreza financeira e desarrumação organizacional (Cias. Docas, autarquias atuais), são atrasadas e pouco profissionalizadas e com passivos trabalhistas imensos. Inviabilidade total.
Portanto, vamos “falar sério”. Pra modernizarmos os portos brasileiros tem muito trabalho conjunto pra fazer. Não é apenas dragar e fazer cais!