Análises estatísticas e econômica permitem muitas interpretações, inferências e até manipulações, em especial político-ideológicas.
Na última década (2003-2013) o Brasil observou uma inclusão social de camadas sociais antes excluídas do mercado de consumo e trabalho, sem precedentes em sua história.
Políticas sociais e foco governamental em mecanismos de transferência de renda, potencializaram o consumo, produção industrial e explosão dos segmentos de serviços.
Analisar números absolutos tem aplicações ótimas, mas induzem a erros no mínimo ingênuos. Por exemplo: Se em dez anos mais de 30 milhões de pessoas ascenderam da miséria ao consumo de classes D-E, é natural que a análise sobre endividamentos e inadimplências tenham que ser realizados em um contexto específico e balanceado, pois mudou-se radicalmente a base.
Se a base anos 1990 a 2000 era uma, a da última década não pode ser mais comparada sem ressalvas da positiva alteração da amostra populacional.
Portanto, será óbvio que em números absolutos, o número de endividados em 2013 ou 2014, seja absurdamente superior ao ano 2000, pois antes a base de consumo era outra, muito menor.
O vídeo a seguir, apresenta minha entrevista à TV Web Litoral Paraná