15 de set. de 2008

Linha marítima para a África passa a ser semanal em Paranaguá



Title: Maritime line to Africa schedules weekly from Paranagua port (Brazil)

Em pouco mais de um ano operando, a linha para a Angola passa a ser atendida por três navios.

A linha comercial do Porto de Paranaguá com Angola, na África, acaba receber mais um navio. A armadora italiana Grimaldi, que inaugurou a rota em julho do ano passado com apenas um navio para a exportação de veículos, viu o crescimento contínuo dos negócios com Angola e ampliou mais uma vez a linha. De acordo com Wellington Borba dos Santos, gerente da Oceanus – que é agente da Grimaldi em Paranaguá – três navios compõem a linha para Angola, atracando com intervalo médio de 10 dias em Paranaguá. “Este crescimento tem se demonstrado contínuo. São exportados veículos e contêineres nestes navios, numa média de duas mil toneladas de carga em cada navio”, afirma Santos.

No “Al Hurreya” foram embarcados 80 caminhões da Volvo e trailers da Randon, totalizando 114 unidades de cargas rolantes (1.300 toneladas). Além disso, 80 contêineres também serão exportados no navio, com 800 toneladas no total. Três navios já estão programados para atender a linha africana: “Thebeland”, “Fast Arrow” e “Al Hurreya”.

De julho do ano passado, quando a linha foi inaugurada, até julho deste ano, já foram exportados para Angola via Porto de Paranaguá 1.371 unidades de cargas rolantes – que compreendem veículos, caminhões, rebocadores, carrocerias, ônibus, maquinários e tratores.

Do início da linha até agora, já atracaram no Porto 16 navios para levar veículos com destino a Angola. Regularidade - Para o diretor de operações da Grimaldi, Miguel Malaguerra, a ampliação dos negócios com Angola se dá pelo momento estratégico que o país está vivendo. “Após a guerra civil, o país tornou-se um mercado promissor, assim como toda a África.

O produto brasileiro é adequado a países em desenvolvimento como Angola, para onde são enviados tratores, caminhões e ônibus em virtude das boas condições rodoviárias do país”, disse.De acordo com Carlos Ogliari, gerente para assuntos institucionais e governamentais da Volvo, a regularidade da rota e as atracações semanais têm servido como bons argumentos para ampliar os negócios com Angola.