10 de dez. de 2008

ESQUADRA DA MARINHA DO BRASIL APORTA EM PARANAGUÁ

Title: Brazilian Navy Fleet arrives Paranaguá Port

Uma frota composta por seis navios de guerra da Marinha do Brasil atracou no Porto de Paranaguá em 05 de Dezembro último.

São eles: O Navio Desembarque Doca “Rio de Janeiro”, as fragatas “Bosísio” e “Defensora”, além das corvetas “Frontin”, “Jaceguai” e “Inhaúma” e contam com uma tripulação de mais de mil homens, sendo 200 oficiais.

Estão equipadas com armamentos pesados usados em situações de guerra, como canhões, mísseis, tanques, veículos anfíbios, carros de combate, helicópteros, torpedos e foguetes anti-submarinos, radares e sonares.“Em todas as operações que promovemos buscamos abrir as embarcações para a visitação, porque nosso objetivo é mostrar a Marinha e seus navios à comunidade, para que os brasileiros possam conhecer a sua Marinha. Convido a população para que venha conhecer a Marinha e o trabalho que fazemos para os brasileiros”, disse o Almirante Aloísio Pinto, comandante do grupo-tarefa.

Junto com o comandante do “Rio de Janeiro”, o capitão de Mar-e-Guerra, Walter Bombarda, o Almirante recebeu à bordo da embarcação o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza numa visita de cortesia.Equipamentos - O Navio Desembarque Doca “Rio de Janeiro” é utilizado em operações anfíbias e tem a capacidade de desembarcar tropas e equipamentos numa praia ou numa costa. No grupo de embarcações que está em Paranaguá ele cumpre a função de comando e controle. Só o “Rio de Janeiro” conta com uma tripulação de mais de 420 homens.As fragatas “Bosísio” e “Defensora” e as corvetas “Frontin”, “Jaceguai” e “Inhaúma” são navios de escolta, que têm a função de proteger o navio principal, neste caso, o “Rio de Janeiro”.
Também atuam na proteção contra submarinos e na defesa anti-aérea, além de fazer o apoio de fogo naval, que acontece quando tropas estão desembarcando e precisam de proteção.
O porão do navio “Rio de Janeiro” pode ficar submerso para que os dois Carros Lagarto Anfíbio e o carro de combate tenham condições de flutuar até uma praia ou costa. O veículo anfíbio pode transportar uma tropa de 22 homens armados, além de equipamentos e artilharia. Já o carro de combate terrestre possui um canhão 105, com alcance de tiro de 12 quilômetros e com uma precisão de até três quilômetros.
A Argentina e a Bolívia possuem um veículo semelhante, mas o brasileiro conta com maior estabilidade para o tiro e um termal, equipamento que encontra o alvo através do calor.As embarcações estão participaram de operações seqüenciais que tiveram início no Rio de janeiro, no dia 17 de novembro. Depois de passar pelo Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai. Em todo o percurso percorrido pelas embarcações, os militares executam exercícios práticos do que foi planejado, como de artilharia e de transferência de óleo no mar.