Mostrando postagens com marcador biofuels terminal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador biofuels terminal. Mostrar todas as postagens

12 de nov. de 2008

Terminal Portuário dedicado à bioenergia (etanol) acelera suas operações em Paranaguá

A public port terminal for brazilian ethanol and biofuels exports, increases it's operations in Paranaguá.


O Brasil atualmente é benchmark internacional na geração de energia renovável pela utilização de biomassa, em especial as derivadas da cana-de-açúcar, como é o caso do álcool carburante e seus similares como é o caso do etanol, que nos Estados Unidos é produzido com o milho, o que encarece sua produção e preço final ao consumidor. O sucesso dos biocombustíveis brasileiros é tanto, que chegou a ser tema de discussão na última campanha presidencial americana.

O porto de Paranaguá é pioneiro no Brasil na operação de uma instalação pública portuária para a recepção e exportação deste tipo de produto, o que beneficia os produtores e usineiros de álcool do Estado do Paraná.

“Acreditamos que no ano que vem 100% das usinas paranaenses utilizarão o Terminal Público de Álcool”, afirmou o presidente da ALCOPAR - Álcool do Paraná, Ricardo Rezende.


O Terminal Público de Álcool do Porto de Paranaguá fará nesta semana mais um embarque de produtos, cumprindo a meta traçada pelos produtores de álcool e pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). Nesta semana, serão embarcados 8,2 milhões de litros de etanol. Com esse volume, o Terminal terá atingido a marca de 44 milhões de litros exportados.

A expectativa é encerrar 2008 com o embarque de 100 a 120 milhões de litros. Na tarde de terça-feira (11), representantes da Álcool do Paraná reuniram-se com a direção da APPA para avaliar as operações e o andamento do terminal. “O terminal está funcionando muito bem, com uma performance excepcional e muito acima do que esperávamos. Todos os navios que foram embarcados até agora anteciparam seus prazos contratuais de embarque. A qualidade dos produtos embarcados é excelente e a eficiência das operações é muito boa”, disse o presidente da Álcool do Paraná, Ricardo Rezende.
Pelo Terminal pode ser embarcado qualquer tipo de álcool, como os carburantes e os usados para indústrias de bebidas e farmacêutica.



Além da estrutura para descarga de caminhões, a América Latina Logística (ALL) está executado um desvio ferroviário para descarga de vagões. O processo de qualidade do produto exportado é rigoroso e é acompanhado desde o plantio da cana-de-açúcar até o embarque. Os tanques, os dutos e os navios também são examinados e certificados.“Acreditamos que no ano que vem 100% das usinas paranaenses utilizarão o Terminal Público de Álcool. Ainda existem pequenos contratos firmados com outros terminais ao longo desta safra, mas ano que vem elas migrarão para o Terminal, que apresenta um custo até 40% inferior em comparação aos demais terminais. Tenho certeza que os demais terminais estariam cobrando muito mais se o terminal público não estivesse funcionando”, avaliou Rezende.


“A parceria firmada entre a APPA e os usineiros paranaenses mostra o quanto podemos fazer pelo terminal portuário e pela economia do Paraná. Juntos, transformamos a realidade do Porto de Paranaguá, fazendo dele um modelo de gestão que valoriza o sistema público. Hoje, temos o Terminal Público de Álcool em pleno funcionamento e, em breve, vamos inaugurar novos espaços públicos para a movimentação de mercadorias, com recursos próprios e utilizando mão-de-obra local”, declarou Daniel Lúcio Oliveira de Souza, superintendente da APPA.

29 de set. de 2008

Porto de Paranaguá e os biocombustíveis em 2008


Title: Port of Paranaguá (Brazil) and biofuels in 2008

Porto de Paranaguá deverá exportar quase 1 bilhão de litros de álcool em 2008 [Port of Paranaguá shall export almost 1 billions litres of ethanol alcool in 2008]

No leque de mercadorias que integram o setor de granéis líquidos, o Porto de Paranaguá também concentra quase metade das exportações de óleo de soja do Brasil.

“O Paraná e seu porto vêm dando respostas para o Brasil em termos de produtividade, eficiência e, principalmente, no atendimento às necessidades dos produtores do Paraná e de outros Estados”, afirmou Cláudio Fernando Daudt, diretor-superintendente da Cattalini Terminais Marítimos, que há 20 anos atua no setor portuário. Entre janeiro e 23 de setembro deste ano, foram exportados 664 milhões de litros, volume maior que o verificado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 389 milhões de litros.Daudt afirmou que o Porto de Paranaguá possui mais de 1,3 bilhão de litros de capacidade de exportação de álcool disponíveis nas estruturas pública e privada. Em 2006, foram embarcados 700 milhões de litros de álcool e, em 2007, uma queda no mercado internacional fez com que as exportações de álcool alcançassem 550 milhões de litros.
Para 2008, a expectativa é retomar os embarques e fechar o ano com a exportação de 850 milhões a 900 milhões de litros de álcool, volume que representa quase 30% de todo o etanol exportado pelo Brasil. “O Paraná se especializou nos nichos de mercado para o seu produto e hoje exportamos até quatro tipos diferentes de álcool”, relatou.Ao comparar a produtividade na movimentação, o executivo comentou que Paranaguá é líder neste quesito.
Enquanto o Porto de Santos atinge 474 mil litros por hora no embarque, o Porto de Paranaguá atinge mais do que o dobro: 1,1 milhão de litros por hora.Além da estrutura privada, Paranaguá passou a ter o primeiro terminal público de álcool do Brasil. A estrutura foi construída com recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), num valor de quase R$ 14 milhões, e está em operação desde julho deste ano.

Em agosto deste ano, as exportações de óleo de soja pelo Porto de Paranaguá geraram uma receita cambial de US$ 174,8 milhões, o que corresponde a 14,3% do total gerado no período. Mesmo sendo um volume inferior ao registrado em 2007, a receita cambial obtida será maior em virtude do valor pago neste ano, quase o dobro do praticado no ano passado. “Somos os maiores exportadores de óleo de soja do Brasil, com quase 50% de tudo o que sai do País”, revelou Cláudio Daudt, lembrando que atualmente são comercializados cinco tipo diferentes de óleo de soja.