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1 de mai. de 2011

A maior dragagem dos últimos 20 anos em Paranguá: Canal da Galheta

Assinatura do contratato de dragagem com a empresa SOMAR (RJ). Governador Requião e diretores da empresa Ao fundo o superintendente da APPA Daniel Lúcio (Janeiro 2009).

Para que a memória curta não seja traída pelo tempo, estaremos relembrando alguns momentos históricos dos Porto. s do Paraná, em que a ação determinada salvou-nos do colapso operacional e econômico.


Vamos relembrar a maior dragagem da história do Canal da Galheta após sua construção nos anos 70. A dragagem realizada em 2009 na gestão do Superintendente Daniel Lúcio O. de Souza, em um dos momentos mais críticos dos portos de Paranaguá e Antonina, que estava à beira do seu fechamento.

 Governador Roberto Requião e superintendente da APPA Daniel Lúcio O. de Souza (Janeiro 2009), no evento de assinatura do contrato de dragagem emergencial do Canal da Galheta / Porto Paranaguá

A união da APPA, Governo do Paraná e a Comunidade Portuária, impediu a catástrofe, embora tenha sido impedida por agentes à serviço de políticos inescrupulosos (hoje envolvidos em escandalos na Assembléia Legislativa do Paraná).


Presidente da ACIAP Yahia Hamud, apoio fundamental e decisivo para a dragagem emergencial do Canal da Galheta.

A Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), juntamente com outras 14 entidades da comunidade portuária paranaenses, divulgaram carta de apoio à Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e ao Governo do Paraná para a realização da dragagem de emergência no Canal da Galheta.

Abaixo, íntegra da manifestação que foi encaminhada ao ministro de Portos, Pedro Brito, ao governador Roberto Requião, aos juízes de Paranaguá, ao capitão dos Portos do Paraná e ao presidente da Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Nelson Justus. O documento também foi encaminhado aos representantes dos Ministérios Públicos Estadual e Federal em Paranaguá.

“As Autoridades Municipais Constituídas e Entidades signatárias, interpretando as preocupações de toda a comunidade portuária e econômica de Paranaguá, respeitosamente vêm à presença de Vossas Excelências a fim de expor e relatar o que segue, tendo em vista a questão da dragagem emergencial no Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá.

Superintendente Daniel Lúcio dando palestra aos deputados paranenses na sede da APPA sobre a dragagem (Maio 2009)

A matéria foi objeto da Deliberação n. 0001/2008 do Conselho de Autoridade Portuária do Porto de Paranaguá (cópia anexa), colhida por unanimidade dos Conselheiros, para prestar SOLIDARIEDADE à Autoridade Portuária no momento de dificuldade e oferecer-lhe apoio técnico e fazer gestões junto às Autoridades Federais no sentido de aprovar o mais rápido e eficaz mecanismo de contratação de companhia de dragagem, respeitada a legislação em vigor.

O conteúdo dos Considerando e a respectiva Resolução representam o pensamento da Comunidade Portuária, reiteradamente colhida em reuniões das Diretorias das Entidades signatárias.

De fato, a situação do Canal de Acesso é crítica, merecendo intervenção emergencial. A APPA tem constatado a dramática redução da profundidade e da largura do Canal, de forma que se afigura a proximidade de colapso.

Draga HAM 310 na asua atracação em Paranaguá (Janeiro 2009). Momento de alegria e alívio na comunidade portuária.
O Porto de Paranaguá é responsável por aproximadamente 10% das exportações brasileiras. Eventual problema na navegação trará graves conseqüências para a Nação e particularmente para a indústria e agricultura paranaenses.

As Entidades signatárias têm acompanhado os esforços do Governo do Estado do Paraná e da Autoridade Portuária no sentido de efetuar contratação de dragagem a preços que entende adequados.

Temos de considerar que o investimento em dragagem neste momento é vital, independentemente de custo. A variação de preços é irrelevante frente aos prejuízos que a interdição do Canal de Acesso ao Porto pode trazer à Economia Nacional. Neste momento a necessidade de dragagem sobrepõe-se a qualquer obstáculo.

Por essas relevantes razões as Autoridades Municipais Constituídas e a Comunidade Portuária representada pelos signatários deste documento, entendem que se trata de situação de urgência de atendimento de situação que com certeza ocasionará prejuízo a toda a Nação Brasileira, caso a dragagem não se realize.

Daí a nossa solidariedade com a contratação emergencial feita pela APPA. Qualquer obstáculo trará prejuízos incalculáveis e irrecuperáveis para toda a economia regional e nacional.

É importante ressaltar que os preços de dragagem são públicos, razão pela qual não se afigura a possibilidade de qualquer distorção.

A gravidade da situação não comporta a mínima postergação, razão pela qual entendemos oportuno e apropriado relatar a Vossas Excelências o pensamento de toda a Comunidade Política, Sindical e Empresarial, em respeito absoluto ao Poder Judiciário e ao Ministério Público do Estado e da União.

Atenciosamente

Yahia Hamud – Presidente da ACIAP
Antonio Ricardo dos Santos - Presidente da Câmara Municipal de Paranaguá
Juarez Moraes e Silva - Presidente da ABRATEC
Victor Manuel Simões Pinto – Presidente do SINDAPAR
Wilson Morais da Silva - Presidente do SINTRAPORT
Ademir Scomassom - Presidente da Intersindical
Cristian César de Oliveira – Presidente do Sindicato dos Consertadores de Paranaguá
Antonio Carlos Bonzato – Presidente do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá
Geremias Thomaz de Souza - Presidente do Sindicato dos Arrumadores de Paranaguá
José Marcos Prieto Fernandes - Presidente do Sindicato dos Conferentes de Paranaguá.
Élcio Leonel Domingues – Presidente do Sindicato do Bloco de Paranaguá.
Pedro Henrique Martins – Presidente do Sindicato dos Vigias Portuários de Pguá.
José Pereira de Jesus - Presidente da Cooperativa de Transportes de Cargas e Anexos
Armando Hamud Hamud - Presidente do Sindicato dos Lojistas de Paranaguá
Ednon Fernando Zacharias - Presidente da Coopadubo

 Deputados paranaenses (Douglas Fabrício, Scomasson e Marcelo Rangel ) com o superintendente da APPA Daniel Lúcio (Maio 2009).

3 de jul. de 2010

Portos de Paranaguá e Antonina autorizados a receber navios de 301 metros

Title: Ports of Paranagua and Antonina authorized to receive 301 meters LOA ships.

Depois de 11 anos, os Porto de Paranaguá e Antonina estão autorizados a receber navios com até 301 metros de comprimento e 40 metros de largura (Antonina ainda sofre com a limitação da profundidade do canal). 

Até então, a norma de navegação vigente só permitia a entrada de navios com no máximo 285 metros de comprimento.

Navios contêineiros são os principais demandantes de comprimentos autorizadospela Marinha para operar em Paranaguá. Vitória fruto da gestão de Daniel Lúcio que focou-se intensamente no tema com a comunidade portuária desde 2009 e encaminhou o pedido autorizatório à Marinha do Brasil em Março 2010.

Graças ao trabalho iniciado em 2009 pelo ex-superintendente Daniel Lúcio O. de Souza e seu então assessor para assuntos marítimos Tenente (Reserva da MB) Jessé Beserra da Silva,
em atendimento aos debates no CAP - Conselho de Autoridade Portuária, capitaneados do diretor do TCP - Terminal de Contêineres de Paranaguá Juarez Moraes e Silva.

As embarcações chamadas de Pós Panamax, devido a seu tamanho ultrapassar o limite das comportas do Canal do Panamá, são consideradas de grande porte e permitem diminuir custos de frete e aumentar a quantidade de carga transportada.

A liberação foi motivada pelas gestões que o ex-superintendente Daniel Lúcio de Souza vinha fazendo sobre este tema, em conjunto com armadores como a Hamburg Sud e a CSAV, que culminou na portaria publicada pela Capitania dos Portos do Paraná.

Estudos, simulações reais que haviam sido realizadas pelos dois armadores na gestão de Daniel Lúcio, que estava muito focado neste tema, antes de sair da superintendência da APPA, havia encaminhado à autoridade marítima dos portos do Paraná o pedido de alteração da limitação de comprimento de navios que era de 285 metros desde 1999.

De acordo com o capitão dos portos do Paraná, Marcos Antônio Nóbrega Rios, “a dragagem realizada no ano passado foi importante para possibilitar a atracação de embarcações maiores, assim como a implantação e manutenção de melhorias e normas de segurança exigidas pela Marinha do Brasil”.

Capitão dos Portos CMG Rios: Para ele, a dragagem de 2009 foi fundamental para esse up-grade do porto de Paranaguá.

Não esqueçamos que a dragagem do Canal da Galheta em 2009 foi resultado do esforço gigantesco do ex-superintendente da APPA à época Daniel Lúcio de Souza, após cinco anos sem dragagem, a última foi em 2004.

Contou à época com apoio da comunidade portuária, associação comercial, poderes municiapis e a decisão firme do Governo do Estado, pois a gravidade da situação colocava o porto à beira do colapso no final de 2009.
As vantagens de poder receber navios de grande porte são destacadas pelo diretor-superintendente do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Juarez Moraes e Silva. “Teremos uma maior oferta de carga reefer (congelados) já que estes navios são maios modernos. Além disso, a decisão mantém Paranaguá como um porto estratégico para a América Latina”, avaliou.

O diretor do TCP Juarez Moraes e Silva junto com o ex-superintendente Daniel Lúcio foram fundamentais nesta conquista.

“Este ganho de escala permitirá redução dos custos logísticos como um todo, a ser refletido em toda a cadeia de suprimentos. A expectativa é de que os navios seguirão crescendo, demandando para 2011 portos estruturados para receber embarcações acima de 330 metros de cumprimento. O desafio será realizar investimentos na expansão dos berços existentes, em equipamentos de última geração e principalmente em dragagem, para calado acima de 14 metros”, adianta Silva.

Competitividade - Segundo o atual superintendente da APPA, a medida deve garantir maior competitividade ao terminal paranaense e atrair novos usuários. “Os navios Pós-Panamax são resultado da modernização do comércio internacional e o Porto de Paranaguá, como um dos mais importantes do Brasil, acompanha esta evolução. Com a movimentação de grandes volumes de carga nossas operações ficam mais dinâmicas e lucrativas para exportadores e importadores”, explicou.

O porto de Paranaguá recebeu em junho último o navio Cap Scott, com 295 metros de comprimento, 32 metros de largura e capacidade para 5.047 unidades de contêineres. A embarcação, a maior já atracada nos portos do Paraná, está programada para voltar a operar no porto.

Para Daniel Lúcio, os esforços feitos em infraestrutura marítima desde que assumiu a superintendência em 2008, mostram hoje os resultados, o que prova que gestão portuária se faz olhando pro médio e longo prazo de forma técnica e despolitizada.

Fontes: site oficial da APPA e comentários do autor deste blog.