29 de set. de 2008

Porto de Paranaguá e os biocombustíveis em 2008


Title: Port of Paranaguá (Brazil) and biofuels in 2008

Porto de Paranaguá deverá exportar quase 1 bilhão de litros de álcool em 2008 [Port of Paranaguá shall export almost 1 billions litres of ethanol alcool in 2008]

No leque de mercadorias que integram o setor de granéis líquidos, o Porto de Paranaguá também concentra quase metade das exportações de óleo de soja do Brasil.

“O Paraná e seu porto vêm dando respostas para o Brasil em termos de produtividade, eficiência e, principalmente, no atendimento às necessidades dos produtores do Paraná e de outros Estados”, afirmou Cláudio Fernando Daudt, diretor-superintendente da Cattalini Terminais Marítimos, que há 20 anos atua no setor portuário. Entre janeiro e 23 de setembro deste ano, foram exportados 664 milhões de litros, volume maior que o verificado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 389 milhões de litros.Daudt afirmou que o Porto de Paranaguá possui mais de 1,3 bilhão de litros de capacidade de exportação de álcool disponíveis nas estruturas pública e privada. Em 2006, foram embarcados 700 milhões de litros de álcool e, em 2007, uma queda no mercado internacional fez com que as exportações de álcool alcançassem 550 milhões de litros.
Para 2008, a expectativa é retomar os embarques e fechar o ano com a exportação de 850 milhões a 900 milhões de litros de álcool, volume que representa quase 30% de todo o etanol exportado pelo Brasil. “O Paraná se especializou nos nichos de mercado para o seu produto e hoje exportamos até quatro tipos diferentes de álcool”, relatou.Ao comparar a produtividade na movimentação, o executivo comentou que Paranaguá é líder neste quesito.
Enquanto o Porto de Santos atinge 474 mil litros por hora no embarque, o Porto de Paranaguá atinge mais do que o dobro: 1,1 milhão de litros por hora.Além da estrutura privada, Paranaguá passou a ter o primeiro terminal público de álcool do Brasil. A estrutura foi construída com recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), num valor de quase R$ 14 milhões, e está em operação desde julho deste ano.

Em agosto deste ano, as exportações de óleo de soja pelo Porto de Paranaguá geraram uma receita cambial de US$ 174,8 milhões, o que corresponde a 14,3% do total gerado no período. Mesmo sendo um volume inferior ao registrado em 2007, a receita cambial obtida será maior em virtude do valor pago neste ano, quase o dobro do praticado no ano passado. “Somos os maiores exportadores de óleo de soja do Brasil, com quase 50% de tudo o que sai do País”, revelou Cláudio Daudt, lembrando que atualmente são comercializados cinco tipo diferentes de óleo de soja.

15 de set. de 2008

Linha marítima para a África passa a ser semanal em Paranaguá



Title: Maritime line to Africa schedules weekly from Paranagua port (Brazil)

Em pouco mais de um ano operando, a linha para a Angola passa a ser atendida por três navios.

A linha comercial do Porto de Paranaguá com Angola, na África, acaba receber mais um navio. A armadora italiana Grimaldi, que inaugurou a rota em julho do ano passado com apenas um navio para a exportação de veículos, viu o crescimento contínuo dos negócios com Angola e ampliou mais uma vez a linha. De acordo com Wellington Borba dos Santos, gerente da Oceanus – que é agente da Grimaldi em Paranaguá – três navios compõem a linha para Angola, atracando com intervalo médio de 10 dias em Paranaguá. “Este crescimento tem se demonstrado contínuo. São exportados veículos e contêineres nestes navios, numa média de duas mil toneladas de carga em cada navio”, afirma Santos.

No “Al Hurreya” foram embarcados 80 caminhões da Volvo e trailers da Randon, totalizando 114 unidades de cargas rolantes (1.300 toneladas). Além disso, 80 contêineres também serão exportados no navio, com 800 toneladas no total. Três navios já estão programados para atender a linha africana: “Thebeland”, “Fast Arrow” e “Al Hurreya”.

De julho do ano passado, quando a linha foi inaugurada, até julho deste ano, já foram exportados para Angola via Porto de Paranaguá 1.371 unidades de cargas rolantes – que compreendem veículos, caminhões, rebocadores, carrocerias, ônibus, maquinários e tratores.

Do início da linha até agora, já atracaram no Porto 16 navios para levar veículos com destino a Angola. Regularidade - Para o diretor de operações da Grimaldi, Miguel Malaguerra, a ampliação dos negócios com Angola se dá pelo momento estratégico que o país está vivendo. “Após a guerra civil, o país tornou-se um mercado promissor, assim como toda a África.

O produto brasileiro é adequado a países em desenvolvimento como Angola, para onde são enviados tratores, caminhões e ônibus em virtude das boas condições rodoviárias do país”, disse.De acordo com Carlos Ogliari, gerente para assuntos institucionais e governamentais da Volvo, a regularidade da rota e as atracações semanais têm servido como bons argumentos para ampliar os negócios com Angola.

9 de set. de 2008

O RIO DE LA PLATA opera no porto de Paranaguá

Title: 'Rio de La Plata', the Hamburg Süd full container carrier scales port of Paranaguá


O Porto de Paranaguá, no Paraná, recebeu pela primeira vez em toda sua história o maior navio de contêiner em operação na costa brasileira. O Rio de La Plata, da armadora Hamburg Süd, no TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá), no dia 9 de maio de 2008(sexta-feira).
Isto demonstra que a discussão de dragagem é apaixonada e sem uma clareza técnica, pois este grande navio operou sem problema.
Assim, fica claro que um full container tem demandas diferentes que um navio graneleiro ou tanque
Mesmo com a necessidade de dragar, o porto de Paranaguá continua batendo recordes não só de movimentação de cargas como de tamnho de navios que lá operam.
Com capacidade para 5,9 mil TEUs e 1,365 mil plugs para contêineres frigoríficos, o Rio de La Plata conseguiu uma autorização especial expedida pela Marinha do Brasil, por meio da Diretoria de Portos e Costas e a Capitania dos Portos do Paraná para atracar no Porto de Paranaguá.
De acordo com Michael Silva, diretor de operações da Hamburg Süd, pela estrutura da norma portuária atual, o navio, que tem 286,45 metros de comprimento, não poderia atracar em Paranaguá, cujo limite estabelecido pela Capitania dos Portos é de 285 metros.
“A atracação do Rio de La Plata será em caráter experimental, no prazo de um ano. Porém terá que cumprir com algumas exigências como: a manobra deverá ser realizada no período diurno, com condições favoráveis de mar e vento, e o navio terá que ser acompanhado por, pelo menos, dois rebocadores”, explica.
O Rio de La Plata foi entregue em março 2008, pelo estaleiro Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co. Ltd. (DSME) em Okpo, Coréia, e é o maior porta-contêiner da história da Hamburg Süd, sendo o primeiro de uma série de seis navios idênticos.
Segundo Silva, até o mês de dezembro, Paranaguá será escalado ainda pelos navios Rio de Janeiro e o Rio Negro, também com capacidade para 5,9 mil TEUs. “O porto paranaense, em 2008, receberá entre 8 e 9 escalas dos maiores navios em operação no Brasil, com uma expectativa de operação por escala de 850 a 900 contêineres”, afirma.
O Rio de La Plata será escalado para o serviço da Hamburg Süd na rota Ásia – Costa Leste da América do Sul por um curto período de tempo, antes de ser incorporado ao serviço na rota Europa – Costa Leste da América do Sul. Ele e seus cinco navios irmãos vão substituir gradualmente os navios “Monte”, que então vão ligar a Ásia com a Costa Leste da América do Sul.
Em Paranaguá, as principais cargas de exportação são compostas por autopeças, soja, madeira e compensados, frango congelado, carne bovina congelada e artigos de couro. Na importação, os destaques são produtos químicos, tecidos, equipamentos elétricos, brinquedos, autopartes, pneus e resinas.
“Paranaguá é um porto-chave, um dos poucos complexos portuários que mantém um equilíbrio nas cargas de exportação e importação”, completa. No dia 11 de maio (domingo), o Rio de La Plata seguiu viagem para o Porto de Santos. A rotação completa do navio é Xangai, Hong Kong, Cingapura, Tanjung Pelepas, Sepetiba, Santos, Buenos Aires, Rio Grande, Paranaguá, Port Elizabeth e Durban.
Dados técnicos do navio: O porta-contêiner tem capacidade de 80.455 tdw, sua capacidade dos contêineres chega a 5.900 TEUs, os Plugs para contêineres frigoríficos são de1.365, tem 286,45 metros de comprimento total, 273,45 metros de comprimento entre perpendiculares, 40,00 metros de largura, calado máximo de 13,50 metro, velocidade de 23 nós, e potência do motor principal chega aos 45.760 kW.
Perfil da Hamburg Süd - Fundada em 1871, a Hamburg Süd é um dos maiores grupos operando no transporte marítimo e está presente nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania, seja diretamente ou através de empresas coligadas. A Hamburg Süd, adquirida pelo Grupo Oetker no fim da década de 40, também é um dos maiores especialistas no transporte de cargas congeladas e refrigeradas com tecnologias inovadoras.
Paranaguá está na rota dos futuros navios série Santa da empresa, que terão 310 metros de comprimento, e entra na era dos post Panamax. Assim, mais importante do que as profundidades dos canais de acesso, serão as larguras para que as curvas e manobras sejam seguras. Os navios estão cada vez mais longos, e proporcionalmente com menos calado: vide o novo Cana do Panamá, que será outro tema deste espaço.
Fonte: site Fator Brasil com adaptações deste blog.

2 de set. de 2008

BRASIL SEDIARA CONFERÊNCIA DA OEA SOBRE PORTOS

Title: Brazil hosts OAS's interamerican ports conference in 2009.
A OEA – Organização dos Estados Americanos, com sede em Washington nos EUA, definiu o Brasil e em especial, Foz do Iguaçu, com sede da II Conferência do Hemisfério de Gestão Ambiental Portuária. Na última semana de 25 a 28 de agosto de 2008, com dirigentes da APPA – Administração dos Portos de Paranaguá e अ ntonina, os representantes da CIP – Comissão Interamericana de Portos, estiveram reunidos na cidade que sediará o evento de Junho de 2009: Foz do Iguaçu.
Para o Brasil e para os portos brasileiros, será uma oportunidade única para discutir temas gerais de gestão ambiental, em especial sobre portos. As autoridades portuárias de portos das Américas estarão reunidas e discutindo nos vários painéis que estarão abertos com palestrantes de renome. Estiveram pela OEA: o secretário da CIP Carlos Gallegos, Guillermo Roose. Pelos portos do Paraná, o superintendente Eduardo Requião, os diretores Daniel Lúcio O. de Souza e Luiz Alberto de Paula César, além do técnico do IAP – Instituto Ambiental do Paraná Engº Pedro Fuentes Dias. Estiveram representados a ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, SEP – Secretaria Especial de Portos da Presidência da República.
Estuda-se a possibilidade de que outros eventos ocorram em paralelos, como feiras empresariais para exportadores e discussões ambientais para a comunidade acadêmica. O primeiro evento ocorreu no Panamá em 2007, e mesmo a delegação deste país, que esteve na reunião de Foz, acredita no sucesso de conteúdo e público que acorrerá ao evento, afinal, uma palestra magna está no planejamento: uma figura internacional de renome, Ainda é segredo, mas este blog revelará em primeira mão aos seus leitores.